ÉTICA E
POLÍTICA
A relação entre ÉTICA E POLÍTICA adquiriu formas e valores bem
distintos ao longo da história da humanidade, desde uma forte relação entre
ética e política na Antiguidade, uma ruptura entre ambas no RENASCIMENTO E INÍCIO DA MODERNIDADE, uma crise de
valores característica da contemporaneidade até uma proposta atual de
reaproximação entre ambas.
Como é manifesto, na história da cultura
ocidental encontram-se diferentes teorias acerca da relação entre ÉTICA E POLÍTICA, algumas das quais afirmam a
compatibilidade, ou também a convergência, ou diretamente a substancial
identidade dos dois termos; outras afirmam a divergência, a incompatibilidade
ou diretamente o antagonismo (BOVERO, 1992, p. 141).
O
conceito de “ÉTICA” remonta aos gregos; provém de ÊTHOS (com eta inicial), e
éthos (com épsilon). Em seu primeiro significado, ethos designa a residência,
morada, lugar onde se habita; em sua segunda acepção designa o conjunto de
costumes normativos da vida de um grupo social, o modo de ser, o caráter. É,
pois, a realidade histórico-social dos costumes e sua presença no comportamento
dos indivíduos que é designada pelas duas grafias do termo ethos.
O seu último
significado será vulgarizado a partir de ARISTÓTELES que o integra
definitivamente na filosofia usando ainda o adjetivo ethiké (ethiké procede do substantivo ethos
conforme nos ensina Carlos Ferraz, 2014) que qualifica um determinado tipo
de saber surgindo a expressão ethiké pragmateia, que se pode traduzir tanto
como o exercício constante das virtudes morais, quanto como o exercício da investigação
e da reflexão metódica sobre os costumes.
Já o vocábulo moral
traduz o latim MOS, apresentando evolução semântica análoga a do termo ética.
Os romanos não conseguiam fazer distinção, no latim, entre ÊTHOS E ÉTHOS,
traduzindo por MOS e MORES.
“Tal conceito foi
posteriormente traduzido, por Cícero, para o termo latino mos, do qual advém a
palavra “MORAL”, de tal forma que “moral” seria uma mera tradução de “ética”
(significando, pois, a mesma coisa)” (FERRAZ, 2014, p. 09). Etimologicamente a
raiz de moralis é o substantivo mos (mores) que corresponde ao grego ethos.
Desde a época clássica, moralis, como substantivo ou adjetivo, passa a ser a
tradução usual do grego ethiké e esse uso é transmitido ao latim tardio e,
finalmente, ao latim escolástico, prevalecendo seu emprego tanto como adjetivo,
para designar uma das partes da Filosofia, ou qualificar essa disciplina
filosófica com a expressão PHILOSOPHIA MORALIS,
hoje vulgarizada nas diversas línguas ocidentais, quanto simplesmente como substantivo,
como moral em nossa linguagem corrente.
ÉTICA E
POLÍTICA AO LONGO DA HISTÓRIA
Uma marca
característica da ética na Antiguidade é sua INDISSOCIABILIDADE
COM A POLÍTICA. Desde Platão e seu discípulo Aristóteles, que a ideia de
constituição da polis é perpassada pelo princípio de que a cidade deve ser
dirigida por governantes sábios, justos e virtuosos. É de Aristóteles, por
exemplo, a afirmação de que o homem é um animal político – ZOON POLITIKON. “Trata-se de um
homem ‘essencialmente destinado à vida em comum na polis e somente aí se
realiza como ser racional. Ele é um ZOON POLITIKÓN por ser exatamente um ZOON
LOGIKÓN, sendo a vida ética e a vida política artes de viver segundo a razão’”
(LIMA VAZ, 2004, p. 38-39 apud PANSARELLI, 2009, p. 13).
E Hélcio Corrêa
afirma que na POLIS GREGA O CIDADÃO só é reconhecido como tal a partir de sua
inserção na comunidade política e a razão prática que norteia a ação do cidadão
grego está intimamente ligada ao ethos “[...] entendido este como um conjunto de tradições,
costumes e valores próprios da vida na polis” (2011, p. 77) e, no caso de
Aristóteles, “[...] as noções de ética e política de completam reciprocamente
na teoria da justiça” (2011, p.
77).
Com efeito, na POLIS
GREGA, tanto o estudo da ética quanto da constituição da polis (da política)
lançam as bases para o comportamento justo do indivíduo e do cidadão. Platão , inclusive, compara a ideia de justiça, tanto no
indivíduo quanto na sociedade, como sendo a harmonia entre suas partes.
Essa dupla perspectiva aparece já no início da obra A República de Platão, a
partir do Livro II quando este afirma que o homem justo em nada diferirá da
cidade justa e será semelhante a ela (435b). Para Del Vecchio (1925, p. 14)
aparecem aí fundidas a norma moral e jurídica, a política e a ética, inclusive
a psicologia, ou seja, a vida interior do indivíduo e as relações sociais.
Isso de laços entre
o indivíduo e a polis, se já existe certa simetria em Platão, radicaliza-se em
Aristóteles, o qual tratou predominantemente da justiça no livro V da Ética a
Nicômaco. John Morrall afiança-nos: [...] como Platão na República, Aristóteles
vê uma analogia entre a vida da polis e a vida da família, e traça semelhanças
entre os modos pelos quais se podem governar famílias e estados[...] (1981,
p.45 apud CORRÊA, 2011, p. 78).
A concepção de justiça para os gregos
estabelece uma relação direta entre ética e política tanto para Platão quanto
para Aristóteles, pois a justiça (dikaiosýne) é também virtude (areté). A
justiça é tanto a ordem da comunidade dos cidadãos quanto virtude individual
que consiste no discernimento do que é justo ou injusto.
Para o filósofo grego Aristóteles, se a ética é
condição de autorrealização do indivíduo ou, mais precisamente uma vida
virtuosa com base na razão, se pode dizer o mesmo da política que é a condição
de autorrealização da polis e uma e outra não estão separadas, assim como não
estão separados o indivíduo e o cidadão.
O projeto
individualista do liberalismo moderno seria profundamente estranho aos
pensadores gregos (MACINTYRE, 2001) que tinham por certo a premissa de que A
LIBERDADE SITUA-SE SOBRETUDO NA ESFERA POLÍTICA (ARENDT, 1981) e por isso
Aristóteles irá afirmar que aquele que for incapaz ou não sente a necessidade
de se associar em comunidade ou é uma besta ou um deus (ARISTÓTELES, 1998,
1253a 25). Somente
na polis, na vida em comunidade, a felicidade (eudaimonia) pode ser alcançada,
e o bem, fim último da existência humana, pode se realizar (HIRSCHBERGER, 1969). Não existe agir ético ou
virtuoso fora da polis.
E, assim, da mesma forma que, na Política
escreveu Aristóteles: A finalidade e o objetivo da cidade é a vida boa, e tais
instituições propiciam esse fim (Pol.,1280 b 40); também o filósofo não deixou
de consignar que é preciso concluir que a comunidade política existe graças às
boas ações, e não à simples vida em comum (Pol., 1281a1) (apud CORRÊA, 2011, p.
80).
Portanto, os gregos não possuíam essa visão
que separa a ética da política como sendo a primeira da esfera individual e a
segunda exterior ao indivíduo e ambas tratadas separadamente: “[...] na polis
grega, o cidadão, em si, é reconhecido como tal apenas a partir de sua inserção
na comunidade política” (CORRÊA, 2011, p. 83). Ademais, apenas na
polis a felicidade (eudaimonia) é passível de ser alcançada e na relação entre
a vida individual e a vida em comunidade uma é condição de realização plena da
outra e vice-versa.
Para Alasdair
Macintyre (2001) foi o liberalismo moderno que rompeu os laços com a polis, com
a comunidade política, e enfatizou a dimensão humana do individualismo. Mas
antes mesmo do liberalismo moderno uma ruptura ainda maior entre a ética e a
política foi promovida por um dos maiores pensadores italianos do período
renascentista e início da modernidade: aquele que é considerado, precisamente, O PAI DA CIÊNCIA POLÍTICA, A SABER, NICOLAU MAQUIAVEL.
Até o início do século XVI, política e moral
não constituíam campos separados; ao contrário, eram tratadas de forma
indistinta, sendo as avaliações dos fatos políticos afetadas por julgamentos de
valor. Algumas obras revelavam a redução total da política à moral, tal como se
pode observar em A
educação do príncipe cristão, de ERASMO DE ROTTERDAM, livro
publicado em 1515, no qual Erasmo traça o perfil do bom príncipe, enfatizando a relevância da magnanimidade, da temperança e da
honestidade, enfim, de atributos definidores da retidão moral do soberano.
Maquiavel rompe com essa forma de subordinação da política aos ditames da moral
convencional e afirma que a política tem uma lógica própria e razões nem sempre
compatíveis com princípios consagrados pela tradição (DINIZ, 1999, p. 61).
Ao rejeitar os
sistemas utópicos da filosofia grega e procurar a verdade efetiva dos fatos
(MAQUIAVEL, 1999, cap. XV), Maquiavel promove uma certa ruptura entre o campo
do dever ser (determinado pela ética) e a realidade dos fatos que é objeto de
estudo da política. A principal preocupação de
Maquiavel é o Estado: não o Estado ideal imaginado na República de
Platão ou nas utopias dos filósofos renascentistas como THOMAS MORUS E TOMMASO
CAMPANELLA, mas o Estado real, concreto, seguindo a trilha inaugurada pelos
historiadores antigos como TÁCITO, POLÍBIO, TUCÍDIDES E TITO LÍVIO. Ao
desvincular o Estado ideal do Estado real Maquiavel defende a autonomia da
política em relação à religião e à moral cristã e promove uma ruptura entre
aquilo que é e o que deveria ser (SADEK, 1995, p. 17-18). “Maquiavel reivindica a irredutibilidade e a
autonomia da política, a política como um campo específico do saber, a exigir
um enfoque também específico, distinto da moral, da ética e da religião” (DINIZ,
1999, p. 60).
A análise política
deve se ater à realidade concreta dos fatos, pautar-se pelos aspectos objetivos
e reais que existem na sociedade devendo se desprender de considerações de
caráter moral e religioso sobre como a sociedade deveria ser e de critérios
valorativos expressos em um plano ideal. O argumento de Maquiavel consiste “[...] em admitir
que a ótica do indivíduo e a ótica do Estado são distintas e que nem sempre o
que é bom para o indivíduo é igualmente adequado para o Estado. Trata-se de
dois sistemas de juízos não necessariamente coincidentes” (DINIZ,
1999, p. 61).
Cumpre notar,
todavia, que Maquiavel não advoga a rejeição de princípios éticos. Apenas irá
defender a autonomia da política em relação a ética e que, se necessário, um
Príncipe deve aprender a saber usar de artifícios estratégicos que conflitam
com a moral cristão, por exemplo, se quiser se manter no poder. A ética
maquiaveliana tem características distintas da tradição cristã, de alguma forma
determina a conduta do príncipe, mas não é condição necessária da organização
política já que, dependendo da situação, um Príncipe deve saber agir pelas leis
ou pela força, devendo empregar adequadamente o homem e o animal (MAQUIAVEL,
1999). “Podemos
lembrar ainda o conselho que dá aos príncipes, no cap. XVIII, ressaltando que
devem reunir ao mesmo tempo as qualidades do leão e da raposa, isto é, a força
e a astúcia, se quiserem ter sucesso na condução dos negócios do Estado” (DINIZ, 1999, p. 60).
Com a ruptura
promovida por Maquiavel, a ética vai cada vez mais se distanciando do campo da
política e os filósofos modernos e contemporâneos vão cada vez mais tratando a
ética de forma autônoma e independente da política, mas não sem exceções, como
é o caso do filósofo do iluminismo francês JEAN-JACQUES ROUSSEAU ou dos
filósofos HEGEL e HABERMAS: o primeiro em fins do século XVIII e início do
século XIX e o segundo no século XX.
ÉTICA E
POLÍTICA HOJE
Embora nem sempre
haja convergência entre a prática políticas e os princípios morais, é fato hoje
que a sociedade em geral está cansada de tantas notícias envolvendo escândalos
de corrupção e posturas não condizentes com nossos representantes políticos
(tanto na esfera do poder executivo quanto do legislativo) e clama por uma
sociedade mais justa, no mesmo sentido em que desde a antiguidade Platão e
Aristóteles já destacavam o importante papel que a justiça deve desempenhar
para a vida em sociedade.
Em um de seus
pronunciamentos como candidato à presidência da República, RUI BARBOSA afirmou:
“Toda a política
se há de inspirar na moral. Toda a política há de emanar da Moral. Toda a
política deve ter a Moral por norte, bússola e rota” (apud NOGUEIRA,
1993, p. 350). Além disso, “a intensa crise política no país impõe que faça algumas
reflexões sobre o problema da ética na política” (CHERCHI, 2009, p. 15).
Para alguns há uma
incompatibilidade inelutável entre ética e política e ambas devem ser
consideradas em domínios opostos. Para outros “[...] há uma forte expectativa,
particularmente nos regimes democráticos, de que os governantes se conduzam de
acordo com critérios de probidade e justiça na administração dos negócios
públicos” (DINIZ, 1999, p. 57). De qualquer forma é preciso
considerar que o âmbito da esfera política não pode ser reduzido ao universo da
ética e da moral, pois como afirma Frota: “Os valores políticos transcendem os valores éticos e o
universo da política não pode ser confundido com o da ética” (2012,
p. 14).
Tanto a ética
quanto a política são temas de uma longa tradição do pensamento filosófico e
continuam a permear nossa realidade contemporânea por uma razão muito simples:
não há como pensar a vida em sociedade sem valores morais e sem organização
política. A QUESTÃO É: AS DUAS QUESTÕES ESTÃO RELACIONADAS
OU DEVEM SER TRATADAS DE FORMA INDEPENDENTE? Como vimos, ao longo da
história, nem sempre os filósofos tiveram a mesma opinião sobre o assunto e
ainda hoje esse tema é motivo de conflitos de ideias. AFINAL,
ÉTICA E POLÍTICA PODEM CONVERGIR ENTRE SI? “Podem ser ambos referidos a um mesmo termo de
comparação, ou pertencem a universos incomensuráveis porque muito distantes?
Pode-se responder de um e outro modo e articular a resposta de muitos modos
diferentes” (BOVERO, 1992, p. 143).
Para Cherchi, “a
ética na política, diz respeito à conduta de cidadãos investidos em funções
públicas, que como agentes públicos são responsáveis por manter uma conduta
ética compatível com o exercício do cargo público para os quais foram eleitos” (2009, p. 15).
Por fim vale
ressaltar que a sociedade contemporânea parece, de fato, cansada de ouvir falar
de tantos escândalos na política e a apatia e até mesmo repulsa de muitos
cidadãos pela política são a consequência direta da forma como a política é conduzida
pelos nossos governantes.
Mas nem todos os
cidadãos ficam passivos diante dos problemas que envolvem a classe política. As
mais recentes manifestações da população brasileira como as do ano corrente ou
as de 2014 ou 2013 atestam isso. A sociedade está cada vez mais disposta a se
mobilizar pela “MORALIDADE PÚBLICA”. Escândalos
de corrupção envolvendo as mais importantes empreiteiras do país na famosa OPERAÇÃO LAVA-JATO, os esquemas de corrupção conhecido
como Mensalão, e até mesmo décadas atrás, no conhecido “MOVIMENTO
PELA ÉTICA NA POLÍTICA” de 1992 que culminou com o impeachment do
ex-presidente Fernando Collor de Melo demonstram o quanto a população está
disposta a tomar as ruas se for preciso para acabar com a corrupção que assola
o nosso país.
Sabemos que muito
há ainda por ser feito e que a corrupção, talvez, dificilmente tenha fim, já
que são muitas as formas de manipulação, utilização e desvios de verba pública
para beneficiar interesses particulares e partidários. Contudo, há nos corações
e mentes de homens e mulheres sempre uma fagulha de esperança de que é possível
viver numa sociedade mais justa e menos desigual. E é este sentimento que nos
anima e nos move rumo a um futuro melhor.
Referências
Bibliográficas
ARENDT,
Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária: Salamandra,
1981.
ARISTÓTELES.
Política. Trad. de António Campelo Amaral e Carlos de Carvalho Gomes. edição
bilíngue. Lisboa: Vega, 1998. (edição disponível online)
BOVERO,
Michelangelo. Ética e Política entre maquiavelismo e kantismo. Lua Nova, n. 25,
p. 141-166, abr. 1992. Acessado em 15/03/2016.
CHERCHI,
Giovana Silvia. Renúncia do mandato parlamentar na Câmara dos Deputados por
falta de ética ou quebra do decoro. Monografia (Especialização em Política e
Representação Parlamentar). Programa de Pós-Graduação do Centro de Formação,
Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados/CEFOR. Câmara dos
Deputados. Brasília, 2009. Acessado em 24/06/2016.
CORRÊA,
Hélcio. As relações entre ética e política na concepção de justiça em
Aristóteles. Revista CEJ, Brasília, vol. 15, n. 55, p. 76-85, out./dez. 2011.
Acessado em 12/03/2016.
DEL
VECCHIO, Giorgio. La justicia. Tradução Luiz Rodriguez – Camuñas e Cézar
Sancho. Madrid: Gongora, 1925.
DINIZ,
Eli. Ética e Política. Revista de Economia Contemporânea, n. 5, p. 57-70,
jan./jun. 1999. Acessado em 13/03/2016.
FERRAZ,
Carlos Adriano. Elementos de ética. Pelotas: NEPFil online, 2014. Acessado em
18/03/2016.
FROTA,
Getúlio Soares N. Implicações da quebra de ética e decoro parlamentar na 4ª e
5ª legislaturas da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Monografia
(Especialização em Política e Representação Parlamentar). Programa de
Pós-Graduação do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara
dos Deputados/CEFOR. Câmara dos Deputados. Brasília, 2012. Acessado em
23/06/2016.
HIRSCHBERGER,
Johannes. História da filosofia na antiguidade. São Paulo: Herder, 1969.
MACINTYRE,
Alasdair. Depois da virtude: um estudo em teoria moral. Tradução Jussara
Simões. Bauru: EDUSC, 2001.
MAQUIAVEL.
O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (edição disponível online)
MORRALL,
John B. Aristóteles. Brasília: Universidade de Brasília, 1981.
NOGUEIRA,
Rubem. Considerações acerca de um Código e Ética e Decoro Parlamentar. Revista
de informação legislativa, v. 30, n. 118, p. 349-358, abr./jun. 1993. Acessado
em 23/06/2016.
PANSARELLI,
Daniel. Para uma história da relação ética-política. Revista Múltiplas
Leituras, v.2, n.2, p. 9-24, jul. /dez. 2009. Acessado em 12/02/2016.
PLATÃO.
A República. 7. ed. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 1993. (edição disponível online)
SADEK,
Maria T. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù. In:
WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política. 6.ed. São Paulo: Ática, 1995.
vol. I.
fonte:
http://www.portalconscienciapolitica.com.br/etica-e-politica/